quinta-feira, 5 de maio de 2011


Eu preciso de você agora. Preciso nesse exato segundo. Exatamente agora, já que estou pouco ligando para teorias desnecessárias. Poderíamos escrever uma longa e brega novela mexicana, com chocolate. Poderíamos parar de rimar amor com dor, e escrever num pedaço de papel qualquer coisa, já que é preciso descobrir essas velhas canções. É tudo um vazio com caminhos confusos e simples que levam ao tal do amor. Mas precisamos ser fortes, afinal. Precisamos ser fortes nessa estrada cujo não conhecemos. Essa estrada cheia de espinhos, de flores, monstros, dor. Acho que seria bom abandonar o passado, amor. Andar paralelamente em busca de um infinito... ou um final.
Hoje eu descobri que existem monstros que comem flores. Você sabia disso, meu bem? Eu consigo vê-los, eles são cruéis e me assustam!
Narcisos, lírios, rosas, cravos, azaléias, orquídeas, gérberas, gerânios. Qual a sua preferida, meu bem? eu não sei... mas todas são adoravelmente sutis. Ilusão e realidade. Desejo e angústia. Amor e ódio. Opostos que abrem-se em emoções amáveis e confusas. O impossível acontece, bem. Acontece? A coragem nasce com o sol, assim como talvez essa misericódia. Mas eu tenho medo dessa tal coragem. Qual meu maior medo, meu bem?

@ritaoliveiram

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Nayara! Saudações Literárias...
Passei por aqui e achei muito bem cuidado seu espaço.
Parabéns!
Sempre que eu puder voltarei.
♥ Abraços de Luz.