domingo, 22 de maio de 2011

Mistério

Carrega sempre junto a ela, uma fotografia dele – que olha detidamente durantes as horas insones, filas e salas de esperas. E o observa fixamente até perder o sentido, tentando decifrá-lo todos os dias, procurando qualquer palavra escondida em seus olhos, qualquer texto escrito em seu corpo, coisas ditas no seu olhar-mudo. Mas ele continua misterioso. Seu sorriso no canto da boca: é envolto por segredos.
Tálita de Assis

sexta-feira, 20 de maio de 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Silêncio

Só sabia que precisava sentir o sabor do silêncio. Do seu silêncio. Fizera um pacto de silêncio com o mundo. Guardaria seus pensamentos para os próximos pensamentos. Não falaria nada nem para si mesmo. Os ressentidos que se suicidassem de desgosto. Nos olhos, nada de brilho, nem um feixe de luz sequer. A imparcialidade perante a vida, embora sentisse no coração o peso do mundo. Um peso leve como uma ave - uma ave presa em sua liberdade do voo -, um peso leve como um sorriso esboçado após a guerra. Um peso de uma criança recém-nascida. Só as ideias na cabeça inquieta, mesmo durante o sono, em que imaginava as coisas mais impróprias para uma mente como a sua. Restaram naqueles dias apenas os juízos sem valor para um mundo ali fora. Alguns dias de egoísmo e retração (quem se importaria com esse seu egoísmo?, todos ainda imaginavam quanto ganharia num dia ensolarado como todos os outros): foi tudo o que lhe restou. Era tudo o que tinha para se contentar.

sábado, 7 de maio de 2011

A maravilha da fraqueza - Alice.


Pelas tardes ela caminhava pelas ruas de areia,

suas pernas pequenas e cansadas.

Olhos tristes e lágrimas de dor...

Os lábios sorridentes haviam desistido.

Linda, em seu vestidinho de renda.

Linda, e uma margarida entre as mãos branquelas.

Linda.

Era linda.

Os passos apressados, os risos disfarçados, condenados...

Perfeita, a boneca.

Imperfeita na sua perfeição.

Mesmo assim, as pessoas a amavam.

Admiravam os orbes azuis, amavam a fronte loura sobre a luz...

Que passava sobre a rua, que colhia na velha horta...

Seu cadáver, perfeito assim, também foi encontrado perto da porta.

A rua era de barro, e as pedrinhas redondas decoravam o caminho. Era bonito, pra falar a verdade. Seu vestidinho branco rendando contrastava bem até demais com o laranja seco do chão. Seco chão.
Suas perninhas tremiam, mas ela insistia em caminhar. Dia após dia, sem cessar.
Aquela tarde ela repetiu o mesmo trajeto, passando pela mesma mansão rústica, sem notar o mesmo olhar de sempre a acompanhá-la.

O olhar sorria para a fraqueza de Alice. Interessante.

Alice, Alice... quero você nesta valsa, quero-a agora, minha doce Alice...

E ela dançou.

Naquela tarde, as coisas não foram iguais...
Tentador, o jovem rapaz que a convidava com os olhos perjuros...

"Venha, Alice... vamos para o país das maravilhas"
"Bem vinda, Alice"

Mas o nome dela não era Alice...

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Deram-lhe roupas novas e bonitas, tudo para deixa-la ainda mais linda. A perfeita bonequinha. Mas ela já sabia, sabia não era Alice? sabia que não escaparia, tudo culpa de sua fraqueza.

Alice, Alice... perdeu-se dentro dos olhos do ilusionista? Corre atrás do coelho, Alice! Atrasado, atrasado, atrasado...


Ela sabia o que aconteceria depois. Mas duvidava... ela confiava nas pessoas. Pobre tola.

"Sente-se Alice"

"Tome este veneno"

"Dance comigo, seja minha"

"Feche seus olhos de vidro, e não os abra mais"

Saia, fuja, corra o mais rápido que puder, pequena Alice!

Mas eu sei, você não faria isso... pobre tola, tão manipulada pelo medo...

Hora de ir embora. Corra contra o tempo, não pense, não tema, cuidado para não tropeçar! Não chore, corra, Alice!

Ela tocou docemente a maçaneta, mas um par de mãos brancas a impediu. Ele sorriu. Ela gritou.

Sinto falta de Alice.
Dos olhinhos de vidro, do sorriso mudo, da fraqueza...
A pele ainda é branca e macia, mas ela não pode mais sorrir...
O coelho branco a roubou, levou a pequena para o país das maravihas...
Tão doce, Alice...

Tão linda...

Tão ingênua... cândida menina...

Tão fraca...

É, isso é mesmo uma pena.

-

Este foi um momento assassino da @ritaoliveiram
(baseado em "Alice no País das Maravilhas" e inspirado aleatoriamente em uma frase de uma fanfic que eu não lembro... mas serviu bastante).


Sim e não. Repito inúmeras vezes. Sim, eu o amo. O amo com toda a loucura do meu desejo, com toda a dor que isso forma dentro de mim . Uma dor física me bombardeia sem piedade. Temo a morte monótona dentro de mim. Temo o tempo, que ele não leve essa tosca lembrança que vive dentro de mim. E esse tempo, enquanto ele não cumpre seu papel, me deixa em lembranças doentias: papéis, fotografias, presentes. Amo com uma lembrança idiota onde a luz que vinha dos olhares se perdeu para sempre. Sim. Eu amo. Não adianta dizer o contrário.

Mas, não! Por isso que não. Não é uma palavra milagrosa. Não tem como dar certo! Não. As tentativas foram feitas. Tudo em troca de pequenas migalhas - odeio migalhas! Não! Que medo é esse de acordar e enfrentar mais um dia de ilusões e de mentiras? Que venha o sofrimento. Estarei inteira, um coração não se parte se nunca foi inteiro.

De qualquer forma, não vou esperar telefonemas, cartas ou campahias sendo tocadas... eu vou conseguir enxergar todo esse drama: talvez eu tenha aumentado demasiadamente... sim. Me deixei levar. Maldita carência- palavras sem importância que ganham contornos de poesia. Acabei por servir ao tal do amor. Idiota. TEMPO! Onde está o tempo agora? Onde está o tempo que não antecipa a nova estação? A nova estação traria o degelo... o gelo derreteria... água em estado sólido. O sólido se derrete, a dor se solidifica.

Mas virá. Eu sei. Mas não, não quero pensar nos substantivos que não existem. Sim, eu amo. Não, eu amo o amor que falta em mim. Sim, eu quero. Não, eu quero uma outra canção qualquer. Essa já está por demais arranhada.

Sim. Não. Se depender de mim... nunca saberei. Crer é muito monótomo. A dúvida é apaixonante.


@ritaoliveiram
(Baseado em crônicas aleatórias, em fanarts e na minha própria indecisão normal do dia-a-dia)

quinta-feira, 5 de maio de 2011


Eu preciso de você agora. Preciso nesse exato segundo. Exatamente agora, já que estou pouco ligando para teorias desnecessárias. Poderíamos escrever uma longa e brega novela mexicana, com chocolate. Poderíamos parar de rimar amor com dor, e escrever num pedaço de papel qualquer coisa, já que é preciso descobrir essas velhas canções. É tudo um vazio com caminhos confusos e simples que levam ao tal do amor. Mas precisamos ser fortes, afinal. Precisamos ser fortes nessa estrada cujo não conhecemos. Essa estrada cheia de espinhos, de flores, monstros, dor. Acho que seria bom abandonar o passado, amor. Andar paralelamente em busca de um infinito... ou um final.
Hoje eu descobri que existem monstros que comem flores. Você sabia disso, meu bem? Eu consigo vê-los, eles são cruéis e me assustam!
Narcisos, lírios, rosas, cravos, azaléias, orquídeas, gérberas, gerânios. Qual a sua preferida, meu bem? eu não sei... mas todas são adoravelmente sutis. Ilusão e realidade. Desejo e angústia. Amor e ódio. Opostos que abrem-se em emoções amáveis e confusas. O impossível acontece, bem. Acontece? A coragem nasce com o sol, assim como talvez essa misericódia. Mas eu tenho medo dessa tal coragem. Qual meu maior medo, meu bem?

@ritaoliveiram

terça-feira, 3 de maio de 2011

Miss u. Who are you?


1. SAUDADE- Sentimentos que provocam paranóia, divagações e lágrimas. Tudo ao mesmo tempo. Saudade enloquece, ainda mais quando não dá pra acabar com ela da maneira que a gente quer.

2. SAUDADE- Falta da pessoa amada.

3.SAUDADE- Vontade de materializar a pessoa amada ao nosso lado. Agarrá-la, dizer poucas e boas, beijá-la, bater nela e dizer o quanto a amamos. Depois bater nela de novo.

4. SAUDADE- Uma verdadeira porcaria.

5.SAUDADE- Sentimento de falta que alguém querido faz, tristeza. E convenhamos que falta de alguma coisa, e essa tal coisa nem precisa existir para fazer falta.


@ritaoliveiram


Segure firme minha cintura, beije meus lábios e diga que me ama: simples assim. Crie uma música que possa ser a nossa, unicamente.

E por favor, finja que eu nunca desliguei o telefone na sua cara. Ame a cor dos meus olhos e nunca tenha medo de olhá-los. Seja forte o suficiente para se manter calmo caso eu tenho aqueles meus ataques de raiva, e me acalme com um beijo – idiota– de novela. Faça-me sorrir.
Não enlouqueça tentando me entender, eu já faço isso há 14 anos e a única coisa que consegui fazer foi ficar ainda mais confusa. Quer saber? pode fingir que não se importa com essa minha maneira meio louca de ver as coisas, diga que ama isso.

Caminhe comigo enquanto estou com o fone de ouvido no último volume, pegue nas minhas mãos e espere que eu retribua. Acredite nisso.
E além de tudo, por favor, não espere demais de mim, eu tenho mania de fugir quando fazem isso. Medo.
Enquanto tudo estiver assim, molde minha linha... e eu serei sua.

_

Para um amigo especial, que deseja conquistar uma amiga especial (ela uma vez me falou coisas do tipo, garotas sempre tem algo em comum!) É o que eu acho. Boa sorte guy!

@ritaoliveiram

Carpe Diem

Eu poderia ter me mantido calado,
eu poderia ter ficado quieto no meu canto
(deixar tudo como estava),
teria sido melhor pra nós dois.


Eu poderia ter evitado todas as dores,
todas as lágrimas,
todas as músicas tristes;
Eu poderia ter preservado nossas risadas e revoltas.


Mas se eu tivesse feito isso,
nunca saberia se isso seria um erro,
mesmo que isso significasse a dor.


Eu precisava tomar uma atitude
(acidental em meu caso),
era necessário,
e não me arrependo,
não me arrependo mesmo.
Eu nunca teria descoberto um dos possíveis motivos da vida.


Era necessário fazer isso,
para não lamentar no futuro não tê-lo feito,
não ter arriscado.
Nem todos saíram contentes,
mas sei que foi o melhor para nós dois,
eu espero,
ter sabido da verdade,
ter aproveitado o dia.

A SAFIRA DAS ROSAS

"Toda mulher gosta de rosas, e rosas muitas vezes são vermelhas,

mas sempre são rosas."

Ela era uma garota linda. Sim, ela era bonita. Tinha uma beleza quase natural: seus cabelos eram pretos como carvão e sua pele branca, como as nuvens do céu.

Aquela beleza dos lábios exageradamente vermelhos que você torce para ser real. Mesmo sabendo ser falsa até demais.

Ela tinha mãos bonitas, e pintava as unhas com esmalte vermelho. Gostava de pintar de vermelho, um vermelho chamativo que enriquecia sua beleza de pele alva. Ela também roía as unhas.

O esmalte vermelho, descascado, roído.

Sempre disseram que ela era uma garota bonita. Ela sabia disso. Gostava de seu corpo, seus cabelos, sua boca... gostava de seu jeito de falar, andar, sorrir. Mas não gostava de ser ela. O esmalte vermelho era sinal de confiança, mas as pessoas falam que roer as unhas significa ansiedade. Mas ela não seria ansiosa, seria? Ansiedade significa esperar por alguém ou alguma coisa. Pelo o quê ela esperava?


O esmalte certamente sabia.

O esmalte- descascado, ressecado, roído- deveria saber.


Ela gostava do vermelho porque a cor lembrava rosas, ela gostava de rosas.

Certa vez, lembrava-se que cultivara um terreno de lindas roseiras. Ela procurava não se lembrar do resto, destruíram suas lembranças. Daqui a algum tempo ela irá odiar o vermelho, lembrará sangue. O seu.

Me perguntaram certa vez qual era o nome dela. Acho que o primeiro não iria ser tão necessário, já que ela o abandonara. Agora gostava que a chamassem de Safira. A Safira azul lembrava muito seus olhos. Ela gostava de pedras preciosas, as quais não poderia comprar por não possuir dinheiro.

Portanto, era natural que se não poderia ter uma pedra preciosa, deveria ser uma. Safira era um nome bonito, um nome que ninguém tem. Um nome de guerra. As outras de sua espécie achariam esquisito, bobo, meio superior demais. Só que Safira não se importava, ela era superior.


Safira gostava de falar alto, de brigar por tudo. Ela usava aquelas sainhas apertadas de zíperes. Os homens que gostavam de errar gostavam dela. Safira era mais nova que muitas outras. Não tão nova que chegasse a ser um crime. Talvez tivesse sido, há algum tempo quando foi dilacerada pela traição de quem tanto amara. Uma cobra anciã que vendera todas as rosas, inclusive ela. Ela era tão bonita! Era bonita o tempo todo! Até quando deveria se ajoelhar e gritar alto, ou se esconder e gemer baixinho. Ou talvez passar a língua para limpar o sujo do esmalte entre os dentes. Ou uma coisa bem mais suja que isso, que ela precisava envolver com seus lábios rosados.

Safira tinha os lábios rosados e carnudos. Ela não precisava maquiá-los, mas o fazia. Batom vermelho. Ela muitas vezes chegava a parecer um palhaço com a boca pintada. Mas ela não era. Safira não era uma palhaça.

Safira um dia tinha se chamado Lara. Que horror, Safira, que tristeza!

Ela gostava de lembrar-se de quando era mais nova. Lara tinha os cabelos loiros e os olhos azuis, parecia uma bonequinha gringa. Essa beleza era a culpada de tudo. Os cabelos sedosos e os olhos tão bonitos chamavam atenção demais. Era bonito demais. Bonito e inocente. Mas aí, resolveram que Lara ficaria bem mais bonita de Safira. E teria toda a atenção que precisasse. Então, Lara tornou-se Safira de cabelos negros. Lara não existiria mais, só Safira, Safira. Safira tinha nojo de Lara. Mas depois convenceu-se que ter nojo era coisa de gente fraca. Ela não era fraca. Mas roía as unhas. Isso era sinal de medo. Do que ela tinha tanto medo? O que trazia tanto desespero?

Algumas vezes ela trazia hematomas e isso era normal para garotas como ela, garotas que eram belas demais e tinham que apanhar por isso. Safira era a mais bonita de todas, e tinha que apanhar como tal. Ela não chorava, nem gritava, só descascava o esmalte. Ela também não acreditava em Deus, mas quando apanhava, rezava baixinho. Ela não acreditara em Deus, mas tinha medo de ir para o inferno. Sua única saída era continuar viva.


Acho que uma vez Safira se apaixonou. Ele não era novo nem velho. Tinha uns 40 anos e possuía dinheiro para comprar quantas Safiras quisesse. Mas ele quis a ela. Ele preferiu a pedra preciosa que achara na rua. Safira gostava dele. Ele pedia para que as coisas fossem devagar e ela gostava. Ele a chamava de linda e a envolvia nos braços, ela se sentia protegida. Eu não sei porquê ela o amou. Talvez seja porque ele a fazia rir, e dera um colar de Safiras que ela jamais tiraria. Mas ele teve que ir embora. Veio se despedir. Ele uma vez falara para que ela parasse de roer as unhas. Ela nunca parou.

Tinha gosto de Rosas.

Acho que toda garota desejava ser uma Safira. Safira tinha um nome tão lindo, olhos tão bonitos, que era preciso ignorá-la por pura necessidade. Safira e suas lágrimas nunca derramadas. Seus machucados escondidos, seu batom excessivo, seu esmalte descascado...

Ela morreu um dia. No caixão as flores também eram vermelhas. Só que eram rosas. Isso lembrava Lara, ou melhor... lembrava Safira quando era uma rosa vermelha. Um inocente botão de rosa vermelha.


@ritaoliveiram

O vazio que nunca que se viu,
Que o coração sangrando sempre sentiu...
A dor que se mistura com lágrimas,
A dor que não se afirma, afirma:
Palavras conformes e esquecidas.
Palavras que sofrem comigo,
A profunda agonia de não serem ditas.

@ritaoliveiram
-
Eu sei, tá uma porcaria. Eu não sei escrever poesia! mas eu precisava escrever isso.

domingo, 1 de maio de 2011

Poema distante


Nem tão distante perto

Em ti despejo a fase dura do poema
Em ti condeno meus braços e meus abraços
Em ti compreendo sobre a vela acesa
Em ti abrigo todas as noites

Toca com teu mel minha pele,
que em desarmonia se desfaz
Toca sem mãos
sem boca
sem pele
Toca com o vento que soa distante,
mas que vem me harmonizando 

Me encanta distante
Me encanta mesmo estando distante
Me encanta, meu doce.

Sem medo

Estou assim nem sei porque
algo me empalou na alma
algo me invadiu
me sinto estranho
sinto como se a morte nada mais fosse
a solidão nem se aproxima
só sei que só quero a ti
para estar comigo
aproveitar os momentos
sejam quais forem
mesmo que os ruins nem se aproximem
sei que não sou meu dono
nem de ninguém
sei que não esperarei mais
sem medo correrei atrás
daquilo que mais busco na vida
a paz

João F Neto

Outros escritores

Este outro poema foi escrito por outro amigo Davidson Justo (@davidsonjusto), ele disso que é um rascunho de música e ainda tá sem título mas vale a pena dar uma lida.

"Esta anoitecendo de novo..
isso é quase rotina no meu quarto.
as luzes se acendem alem da janela
e vejo o nada, alem do brilho das estrelas.

parece que tudo faz sentido agora.
da cama que me sustenta, do travesseiro que me consola
sua foto no meu caderno esta manchada
e velha como a cabesseira da vovó

oh! Nesta hora - o meu amor canta dor
Neste momento - o meu amor se corta
neste instante- o meu amor chora por mais amor

Porque insistir por um abraço.
se seus braços sao tao divididos..
porque continuar errando,
se sonhar ja me sufoca as vezes

me vejo preso nomue proprio retrato
e os olhos da tempestade passada
me fizeram enchergar
o que estava obvio

oh! Nesta hora - o meu amor canta dor
Neste momento - o meu amor se corta
neste instante- o meu amor chora por mais amor"

Davidson Justo

Outros escritores

Como o objetivo do blog é postar coisas escritas por pessoas q queriam postar vou vou começar as postagens de outros escritores vou começando com um poema de um amigo, jordan kerven (@JKerven)

"Destruição

Você me detrói,
Simples assim, cada beijo que me dá
Acaba comigo como se fosse uma bomba
Necrosa minha pele, me faz delirar de febre

Também é minha cura,
Bombeia meu sangue,
Sutura minhas feridas,
Mas ai eu desejo, desejo seus beijos,
Desejo que me destrua mais uma vez"

Jordan Kerven