Lapsos de Escritores
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Para inaugurar a felicidade!
domingo, 16 de outubro de 2011
Imbecilidades.
mas sou morna como uma tarde de chuva.
Posso explodir, mas viro fumaça tão rápido quanto.
E aí dá vontade de explodir, explodir, gritar, gritar.
As lágrimas caem, fora de controle.
Enlouquecendo. Mas a loucura não me atrai.
Desejo fins de tardes mornos.
Noites calmas, e dias que me aquecem.
Eu odeio.
Odeio com tanta força...
Mas muito do que eu odiei hoje eu amo.
E muito do que amei, hoje odeio.
Sou inconstante.
Mas constante.
Isso me apavora. Me destrói.
Mas o tempo me aliviará. Eu vou desacreditando..
A dor passa. Os dias vão...
O fim.
O fim chega mais rápido do que se pode imaginar.
O recomeço.
Também não tarda.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Sem título (1)
parte dos meus pensamentos
a poesia está ali dentro
a poesia faz parte
a poesia não pode sair
não deve sair
eu me apoio na poesia
dos outros
e foco nela
para que meus pensamentos não venham à tona
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Cacos.
As vezes, um eco.
(Talvez a melodia dos passarinhos...)
Sente a guinada, o líquido escarlate correndo nas veias. Feridas abertas apodrecendo.
(Uma pequena margarida, cuide bem dela!).
Agora ela sente a alma mais pesada e mais leve, então. Há mais alguém com ela.
(Vai ficar aí pra sempre?)
Não, não. Ela tinha certeza que não. Mas sabia que parte do seu espírito, sim. Sempre.
Quando se perde (olhos ingênuos) é uma pobre garotinha. Quando volta, de repente envelhece (olhos secos).
Mas ela sabe. Ela continua ali.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Laços
sábado, 16 de julho de 2011
Sobre desenho ...
[M. E]
O peso do meu amor
[Kaique Souza]
!oãN
— Já ouviu falar em psicologia reversa?
O colega franziu a testa e disse:
— Você não tem nem noção do que é isso.
Contorceu a face como quem entra de súbito num ambiente iluminado demais e saiu.
[Raoni]
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Uns dois.
domingo, 26 de junho de 2011
La Vie Est Ailleurs (tradução)
Você se mistura e continua trancada,
Seus sentidos te dizem que você quer ir embora
E seus risos ressoam, e o mal se amplifica
Porque suas rimas te seguem e se tornam sua rotina
Porque a vida está em outro lugar
Em uma épouca lírica
E suas aflições se evadem
Suas tristezas se dissipam
Porque a vida está em outro lugar
E seu amor subexiste
Para um sorriso, um devaneio
Que farão com que ele exista
Você se mistura e continua trancada
Porque seus sonhos te dizem que está melhor assim
E o mundo te inspira o que você temia
Porque as aflições dos prazeres, você adora evitar
Porque a vida é em outro lugar
Em uma épouca lírica
E sozinha sem preces
Você desiste e abdica
Porque a vida está em outro lugar
Em uma época lírica
E você guarda suas preces
O pecado da subjetividade
sábado, 25 de junho de 2011
Mentira.
Dizem que quando existe um adeus, a saudade o acompanha... e logo, virá o remorso.
Mas, eu não me arrependo.
Você consegue entender isso?
Eu saltei do avião antes que ele caísse, eu deveria voar, eu precisava ir.
Eu precisava.
Então, eu vi as nuvens.
Nuvens: tão sonhadoras, leves e mesmo que delirantes, eram reais.
Eu me apaixonei pelas nuvens, me apaixonei por elas... queria sentir, abraçá-las.
Sonhar com sua leveza e doçura. Mas, hoje eu aprendi que nuvens são infinitamente mais bonitas de longe.
No céu.
Enfeitando a vida de quem as vê.
Eu não quero ir de novo aquela viagem.
Sabemos que o avião cairá novamente. Você sabe.
Apenas peço que não vá embora... odeio perder-te de vista.
Dói.
@ritaoliveiram
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Aos olhos
Aqueles olhos que tanto me encantam; aqueles que têm feito um sorriso aparecer no meu rosto a cada manhã; aqueles para os quais eu fui feito; aqueles que correram à minha frente tentando retirar todas as pedras do caminho para que minha passagem fosse segura e tranquila; aqueles olhos que no início tanto me perturbaram o sono, mas que agora só me fazem sorrir quando olham para mim; aqueles olhos que sentem e percebem cada fio de cabelo perdido ou cada ruga nova ruga de preocupação; aqueles que são ao mesmo tempo desligados num estado alfa e ligados para cada ameaça que me façam; aqueles que em todas as vezes que precisei chorar compreendeu e só me deixou colocar tudo para fora; aqueles que agora são meus e eu amo; aqueles que eu amo porque precisam que eu os ame; aqueles que me acolheram e me prendem de forma tão intensa que chegaria a sufocar qualquer um menos a mim, aqueles com quem consegui a felicidade plena; aqueles que em meio a insensibilidade conseguem me dizer que me amam; aqueles que sabem que eu os conto a verdade; aqueles que compartilham das mesmas aflições comigo; aqueles que não gostam de coisas prontas e sim de serem surpreendidos pelas minhas novidades; aqueles que eu não conseguiria respirar; aqueles que não importa quantas vezes eu diga que irei embora, pois sei que voltarei de joelhos três passos depois; aqueles que me ensinaram que para viver com eles não poderia estar regado de orgulho; aqueles que são meu escândalo; aqueles que me fazem querer voar sem ter asas, pois eu sempre gostei das coisas mais intensas; aqueles que me fazem sofrer apenas com o silêncio; aqueles que eu vejo se fecharem para ter um sono tranquilo todas as noites ao meu lado; aqueles que quando me vêem acompanhá-los no almoço expressam a felicidade que a minha companhia os causa; aqueles que nunca têm paciência de ler tudo o que escrevo, pois a paciência lhes falta; aqueles que eu precisei encontrar para ser realmente completo; aqueles em que eu precisei confiar para enfrentar o mundo todo; aqueles que eu amo do jeito que são; aqueles que foram capazes de dividir espaços minúsculos comigo; aqueles que foram capazes de dividir angústias, medos, anseios e dúvidas, aqueles que quando me chamam eu não posso demorar; aqueles para os quais tenho de estar pronto para tudo; aqueles que exigem de mim até a última gota de paciência para compreendê-los; aqueles que me mostraram que o amor é a base de toda a existência; aqueles que não precisaram de palavras, elogios ou cantadas para me conquistar, precisaram apenas de um olhar mais fixo, uma sorriso meio tímido, uma atitude meio impensada; aqueles que me fizeram sentir um cheiro novo; aqueles que me fizeram perceber que algo nascia e crescia tão fortemente, incontrolavelmente que chegava a assustar e que apenas o futuro poderia revelar o que seria; aqueles dos quais os gestos são mais fortes, intensos porque não dizer avassaladores; aqueles que me mostraram que não sei amar pela metade, só sei amar a eles e por inteiro; aqueles que quando não posso ver, apenas invento a presença para que a saudade não me sufoque; aqueles que poderiam me empurrar de um penhasco, mas como diria Clarice: e daí, eu adoro voar; aqueles que percebem que eu não sou uma pessoa triste, mas cansado e faminto; aqueles que me mostraram que nunca é tarde, apenas cedo demais e que eu deveria ter paciência e apenas esperar passar; aqueles que me mostraram que nada é comparável a eles, ninguém se compara a eles, eles são inconfundíveis. Àqueles olhos dedico o esforço e o resultado desse trabalho, além de toda a minha vida.
Efraim de Alcântara Matos
Quero apenas cinco coisas...
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
Texto que está na dedicatória de um trabalho de um amigo meu, que por estar incrivelmente lindo pedi pra postar então aproveitem.
Enigma
O enigma do amor é sofrer
O enigma da saudade é sentir
O enigma do vento é soprar
E o enigma da vida é morrer ou senão amar?
Laíse Carla
Poema de uma amiga minha que depois de muito pertubar consegui pra postar aki pra vcs.
domingo, 12 de junho de 2011
Beleza
"Tornar o amor real é expulsá-lo de você..."
sábado, 11 de junho de 2011
No balé
Everton Frutuoso
quinta-feira, 9 de junho de 2011
No Vívido desespero da morte!
Acalma-me
domingo, 5 de junho de 2011
Na pele
sábado, 4 de junho de 2011
Todos os dias ela pensa em dizer algo: perguntar como estão os dias, o que tem feito...
Pensar ela pensa, mas raramente escreve, pois tem medo de ser uma chata novamente.
A cada dia ela imagina como teria sido a conversa se ela falasse o que realmente sentia naquele momento. Poderia haver uma resposta, não poderia? As conversas ainda continuariam, não continuariam? Ah, conversas... Faz tanto tempo que ela sonha com uma longa e risonha conversa... alguma coisa sem compromisso e interessante que a faça rir e sair da órbita do planeta e voar para algum lugar um pouco mais perto. No entanto, esse tempo ainda não veio, e talvez nunca chegue.
O coração apertado, tem a certeza que a hora do adeus tinha chegado. E assim, sem sequer um despedida se foi... sem deixar vestígios. Sutura sem trauma. Adeus.
:$
@ritaoliveiram