quinta-feira, 9 de junho de 2011

No Vívido desespero da morte!

As vozes que ouço ao longe
Os dias que mau acordo
Alguém me diz que já é tarde
Eu me levanto e inerte como qualquer animal mandado
Vou-me cansado e em frenesi
Caminhos torturáveis
Rostos indecifráveis
Mente inegavelmente inconsolável
Vidas e vidas e a minha infinda infelicidade
E a indiferença me consome por dentro,
Desliza meus olhos sob a vida
Me visto de morte e saiu para ceifar sonhos ...

Hugo Bessa 

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