domingo, 1 de maio de 2011

Poema distante


Nem tão distante perto

Em ti despejo a fase dura do poema
Em ti condeno meus braços e meus abraços
Em ti compreendo sobre a vela acesa
Em ti abrigo todas as noites

Toca com teu mel minha pele,
que em desarmonia se desfaz
Toca sem mãos
sem boca
sem pele
Toca com o vento que soa distante,
mas que vem me harmonizando 

Me encanta distante
Me encanta mesmo estando distante
Me encanta, meu doce.

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